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Omar Ibn al Khattab: A história do segundo Califa do Islam

Omar foi um dos califas Rashidun, criador do calendário islâmico, companheiro do Profeta Muhammad e um modelo de conduta para os muçulmanos.
  • Durante grande parte de sua vida, Omar foi adepto da crença idólatra dos coraixitas e se opôs violentamente ao Islam.
  • Ao ter contato com a mensagem do Alcorão, seu coração foi tocado e passou a jurar lealdade ao Profeta Muhammad.
  • Ele foi leal ao Mensageiro de Allah durante todo o resto de sua vida e, mais tarde, ajudou Abu Bakr a ser escolhido como califa.
  • Omar também foi um califa do Islam e governou por 10 anos com justiça e temor aos valores da religião.

Por ter sido um dos companheiros mais bondosos do Profeta Muhammad e um dos califas mais poderosos da história do Islam, Omar Ibn al Khattab é um dos homens mais respeitados entre os muçulmanos sunitas. Sua conduta exemplar como governante e como seguidor do Mensageiro de Allah o fez ser considerado, até hoje, um modelo a ser seguido. 

No entanto, Omar nem sempre foi receptivo à mensagem do Islam. Membro dos Banu Adi, um clã dos coraixitas, ele se mostrou hostil à religião em um primeiro momento, mas ao ter contato com a palavra de Deus contida no Alcorão, tornou-se um dos companheiros mais leais ao Profeta Muhammad.

Durante o período do Califado Rashidun, ele foi o sucessor de Abu Bakr, sendo o segundo califa da história do Islam. Governou por 10 anos, sendo a gestão mais duradoura daquele período. Através de sua liderança, o Islam se expandiu para muitas regiões, como Síria, Iraque, Irã, Egito e Palestina.

Vida Pregressa

Nascido em Meca, Omar é filho de Khattab ibn Nufayl e Hantama bint Hisham. Durante sua infância, ele trabalhou como pastor de camelos para o seu pai, que era um homem impiedoso e o forçava a trabalhar bastante. Era uma das poucas pessoas de seu tempo que sabia ler e escrever, além de ser treinado em artes marciais, luta livre e cavalaria, sendo um exímio guerreiro e excelente orador. Antes de se converter, ele também teve três esposas.

Omar era um homem que valorizava muito a união entre todos os clãs dos coraixitas e enxergava este elo nas crenças espirituais que eles tinham nos seus deuses. Ele mesmo foi um adorador de ídolos durante muito tempo de sua vida e, quando o Islam surgiu, acreditava que esta era uma religião que causou desunião de sua tribo.

Oposição ao Islam

Como muitos dos coraixitas, Omar também se mostrou resistente ao Islam nos primórdios da Revelação e chegou a contribuir para a perseguição aos muçulmanos. No entanto, ele recebia constantes sinais de que aquela poderia ser uma religião verdadeira, revelada diretamente por Allah.

Certa vez, ele ouviu o Profeta recitar versos do Alcorão na Caaba e ficou bastante tocado com o que ouviu. A princípio, Omar acreditou estar diante de um poeta, mas o Profeta recitou do Alcorão: “Esta é a palavra revelada de Deus; não é obra de nenhum poeta. Mesmo assim, vocês não acreditam”. Com isso, Omar pensou, então, que tais palavras eram obra de um adivinho. E, em seguida, foram revelados os seguintes versos: “E esta não é a palavra de nenhum adivinho; é a palavra divina comunicada por Gabriel.” Ouvindo-os, Omar ficou paralisado por algum tempo.

No entanto, os sinais que recebia ainda não eram o suficiente para fazê-lo acreditar. Um dia, logo após uma reunião com os coraixitas, Omar se voluntariou para matar o Profeta Muhammad. Ele saiu de casa carregando uma espada e, no meio do caminho, encontrou com seu amigo Nuaim bin Abduilah, que havia se convertido ao Islam em segredo. Ao contar que pretendia assassinar o Mensageiro de Allah, Nuaim precisou intervir rapidamente e contou que a irmã de Omar também havia se convertido ao Islam.

Conversão

Alcorão

Então, Omar mudou seu rumo e foi até a casa de sua irmã Fatimah, que estava na companhia do marido Said bin Zayd. Enfurecido, Omar questionou sobre o que eles estavam lendo, agarrou Said e perguntou por que eles haviam cometido apostasia contra a fé de seus antepassados. Fatimah interveio e disse que eles haviam se tornado muçulmanos, e que poderiam até morrer, mas não abandonariam a sua fé.

Ao ser confrontado pela irmã, Omar pediu para ver o que estava escrito no manuscrito que ela estava lendo. Era a surata Ta Ha do Alcorão, que dizia: “Seu é tudo o que existe nos céus, o que há na terra, o que há entre ambos, bem como o que existe sob a terra. Não é necessário que o homem levante a voz, porque Ele conhece o que é secreto e ainda o que é mais oculto. Allah! Não há mais divindade além d’Ele! Seus são os mais sublimes atributos.” (Alcorão 20:6-8)

Ao ler os versos, Omar ficou maravilhado e o releu diversas vezes, sentindo como se aquelas palavras fossem direcionadas a ele. De repente, começou a sentir sua mente lhe repreender, dizendo-lhe: “Omar, por quanto tempo você ficaria longe do caminho da verdade? Não chegou a hora de seguir a verdade?”

Naquele mesmo dia, Omar foi em direção ao Profeta Muhammad e declarou sua crença no Islam e sua lealdade ao Profeta. Depois disso, passou a declarar sua fé publicamente, afirmando a todos habitantes de Meca que havia se tornado muçulmano – inclusive a Abu Jahl, um dos maiores inimigos do Islam naquele período.

Impacto do acontecimento 

Devido ao status de Omar e a força que ele tinha na comunidade de Meca, sua conversão causou forte impacto na sociedade. Ele conseguiu convencer o Profeta Muhammad de que os muçulmanos deveriam orar em público. O Mensageiro de Allah apoiou esta decisão e conferiu a Omar o título de  Al Faruq, que significa “aquele que distingue o errado do certo”. 

Através dos esforços de Omar, a verdade do Islam pôde se manifestar publicamente pela primeira vez.  

Migração e vida em Medina

Quando a opressão contra os muçulmanos começou a se agravar, o Profeta Muhammad começou a autorizar que seus companheiros fossem para Medina. A maioria deles buscou fugir de forma discreta, sem despertar atenção dos pagãos coraixitas – com exceção de Omar que, antes de sair de Meca, circundou e orou em frente à Caaba e, antes de partir, gritou: “Que sua mãe fique despojada dele, seu filho seja deixado órfão e sua esposa viúva, se houver tal homem que me encontre atrás deste vale” e ninguém o enfrentou.

No livro de ditos e relatos da vida do Profeta Muhammad, Sahih al Bukhari, consta que 20 muçulmanos acompanharam Omar até Medina. Na nova cidade, ele trabalhou como comerciante, ofício que ele já exercia em Meca.

“Testemunho que Muhammad é o Mensageiro de Allah”

Muezim fazendo um azan

O chamado islâmico para a oração – Azan – foi estabelecido após um sonho de Abdullah ibn Zayd, que relatou que, enquanto dormia, um homem lhe disse: “Deixe alguém com uma voz alta ficar em um lugar adequado na mesquita e dê o chamado: ‘Deus é grande. Testifico que não há outro deus além de Allah. Venham orar.’ ”

Quando ouviu o chamado pela primeira vez, Omar foi até a mesquita e contou ao Profeta ter tido uma visão semelhante à de Abdullah, e que estava feliz pelo sonho que teve já ter sido antecipado a Muhammad. No entanto, Omar relatou que, após o testemunho de que não há divindade além de Allah, deveria ser dito: “Eu testemunho que Muhammad é o Mensageiro de Allah”. 

Ao ouvir isso, o Profeta ordenou que a visão de Omar deveria constar no chamado da oração e, até hoje, está inclusa no Azan. O Mensageiro de Allah expressou grande contentamento ao saber daquele sonho e disse: “Louvado seja Deus. Existem homens entre meus seguidores a quem a verdade é revelada em sonhos.”

Sogro do Profeta

No ano 3 após a migração de Meca para Medina (Hégira), após Omar oferecer sua filha Hafsah em casamento a Abu Bakr e a Uthman bin Affan, e ambos recusarem a proposta, o Profeta Muhammad propôs se casar com ela, fazendo com que Omar se tornasse sogro do Mensageiro de Allah.

Batalhas

Assim como muitos companheiros do Profeta Muhammad, Omar lutou em muitas batalhas como Badr, Uhud, das Trincheiras, Khaybar, contra os Banu Qurayza, de Hunayn, do Cerco de Taif e da Conquista de Meca. Ele também foi testemunha no Tratado de Hudaybiyyah, que reduziu as tensões entre os muçulmanos e os pagãos e foi fundamental para que os idólatras coraixitas fossem derrotados.

Omar foi um guerreiro leal e habilidoso e, quando os muçulmanos conquistaram Meca, o Profeta ordenou que ele liderasse uma das comitivas que marcharam até a cidade.

Morte do Profeta Muhammad e sucessão de Abu Bakr

Em 632, o Profeta Muhammad ficou gravemente doente. Durante um dia, ele sentiu um pequeno alívio e foi até a mesquita para participar da oração. Ao final, ele se dirigiu à congregação, dizendo: “Há um servo cujo Senhor lhe deu a opção entre esta vida e a vida no outro mundo perto do Senhor, e o servo escolheu a última”.

Dois dias depois, ele sentiu novamente um alívio e fez sua última aparição pública aos muçulmanos, em que disse: “Pelo Senhor! Quanto a mim, nada tornei lícito, exceto o que Deus declarou lícito; nem nada proibi senão o que Deus proibiu”. Poucas horas depois, o estado de saúde do Mensageiro de Allah piorou muito e Deus finalmente levou o Seu querido Profeta de volta para Ele.

A comunidade muçulmana estava inquieta e quando soube que o Mensageiro de Allah faleceu, uma profunda tristeza tomou conta da congregação na mesquita. Quando ouviu a notícia, Omar não acreditou que o Profeta Muhammad havia morrido e respondeu: “Quem disse que o Profeta está morto? Testifico que ele está vivo e foi para Allah como Moisés, e retornará para nós depois de algum tempo”.

Em seguida, Abu Bakr apareceu e disse: “Se alguém adorar Muhammad, Muhammad está morto. Mas se alguém adorar a Deus, Deus está vivo, e é imortal“.

Um silêncio enorme se abateu sobre as pessoas que ali estavam e Abu Bakr, profundamente triste, recitou os versos do Alcorão: “Muhammad não é senão um Mensageiro, a quem outros mensageiros precederam. Porventura, se morresse ou fosse morto, voltaríeis à incredulidade? Mas quem voltar a ela em nada prejudicará Allah; e Allah recompensará os agradecidos.” (Alcorão 3:144)

Sobre este evento, Omar relatou, em determinada ocasião: “Por Deus, quando ouvi Abu Bakr recitar essas palavras, fiquei mudo, não me apoiei nas pernas e caí no chão, sabendo que o Santo Profeta estava realmente morto.”

O princípio do califado

Quando o Profeta morreu, houve dúvidas de quem iria suceder seu poder político. Os muçulmanos de Medina acreditavam que eles deveriam eleger seu próprio representante devido ao fato de terem acolhido o Mensageiro de Allah, mas Abu Bakr e Omar acreditavam que o califa deveria ser um homem respeitável da tribo do Profeta Muhammad e que mantivesse todos os muçulmanos unidos.

Em meio a uma grande discussão, Omar jurou lealdade a Abu Bakr e logo foi seguido por outros muçulmanos. Assim, ele foi aceito pela maioria dos seguidores do Profeta em Medina. Devido à sua lealdade, Abu Bakr nomeou Omar como um dos conselheiros de seu governo.

Era Abu Bakr

O governo de Abu Bakr foi marcado especialmente pela repressão às rebeliões e por conter os inimigos que eram potenciais ameaças aos muçulmanos. Um exemplo foram os bizantinos na Mesopotâmia. Este foi um empreendimento iniciado pelo Profeta Muhammad, no entanto, as tropas que iriam para a região não conseguiram deixar Medina antes de sua morte.

Omar inicialmente foi contra esta ofensiva, alegando que Medina poderia ficar vulnerável aos ataques inimigos, mas Abu Bakr disse que não teria a opção de negar algo que havia sido iniciado pelo Profeta. Este argumento foi compreendido e aceito pelo seu conselheiro. Mesmo sob ameaça, os muçulmanos foram para a batalha e saíram vitoriosos diante de um inimigo muito poderoso.

O conselheiro de Abu Bakr também concordou com as estratégias do califa para reprimir as revoltas que se instalaram pela Arábia depois da morte do Profeta. No entanto, após a sangrenta Batalha de Yamama, em que os muçulmanos combateram o falso profeta Musalima, muitos recitadores do Alcorão morreram e Omar convenceu o califa a compilar os manuscritos do Livro Sagrado pela primeira vez. Até aquele momento, o Alcorão era transmitido pela tradição oral.

Abu Bakr nunca escondeu suas pretensões de que Omar fosse seu sucessor. Aliás, desde o período em que foi nomeado, ele acreditava que seu conselheiro era quem, na verdade, deveria governar os muçulmanos. Após dois anos de reinado, Abu Bakr adoeceu e, pouco antes de morrer, consultou seus conselheiros sobre a nomeação de Omar como califa, e a maioria deles concordou. 

Omar como califa

Omar precisou se esforçar para ser aceito entre todos os povos que ele governava na Arábia. Sua fama de ser incisivo e pouco moderado fez alguns grupos acreditarem que ele poderia não ser um bom califa. No entanto, ele se mostrou bastante diplomático. Ele ofereceu anistia para os cativos que cometeram apostasia durante o governo de Abu Bakr, o que aumentou a popularidade de Omar entre os beduínos.

O segundo califa ficou conhecido como o “Emir dos Crentes” e foi responsável por várias medidas que consolidaram a influência do Islam em seus domínios. Ele dividiu o califado em províncias, estabeleceu mesquitas em todas as localidades, iniciou a tradição de prostrações extras no mês do Ramadan (Tarawih) e estabeleceu o primeiro calendário na Arábia que iniciava a contagem a partir da migração dos muçulmanos de Meca para Medina.

Durante o ano 640, o califado viveu um período de fome causado pela falta de chuva, o que gerou escassez de alimentos. Naquele tempo, Omar não comia carne, manteiga, nem qualquer alimento que estivesse inacessível à maior parte da população. Ele pediu aos governadores de outras províncias que enviassem suprimentos para Medina e preparava grandes refeições que eram distribuídas gratuitamente àqueles que se refugiavam na capital. Inúmeras vidas foram salvas graças a essas ações.

Durante seu reinado, o Levante, Egito, Cirenaica, Tripolitânia, Fezã, Anatólia Oriental, Pérsia, Azerbaijão, Armênia, Cáucaso, Makran e quase todo o Império Persa Sassânida foram anexados ao califado. Em sua visita a Jerusalém após a sua conquista, Omar ordenou a limpeza do local do antigo templo judaico, usado pelos bizantinos para despejar lixo, e instituiu ali um local de culto conhecido até hoje como a Cúpula da Rocha. Ele também permitiu que os judeus retornassem à cidade, o que havia sido proibido pelos imperadores cristãos.

Morte

Em 644, Omar teve a premonição de que morreria naquele ano. Sentindo isso, suplicou a Deus para que o matasse antes que se sentisse débil e não pudesse mais se esforçar pela causa de Allah. Naquele ano, ele autorizou que um cativo persa viesse trabalhar em Medina como artesão. Este homem era Firoz Abu Lulu que, ao ir para a capital, começou a questionar o califa sobre a diminuição dos impostos, mas Omar não cedeu. 

Indignado com a derrota dos persas e com a cobrança de taxas, Firoz decidiu matar Omar e acabou concretizando seu plano durante uma oração matinal conduzida pelo califa. Ele o atacou com seis golpes de adaga e feriu outros 13 muçulmanos que tentaram impedir o atentado. Por fim, sentiu-se encurralado e tirou a própria vida.

Antes de morrer, Omar nomeou um conselho com seis homens de nobre caráter em Medina para que eles elegessem um novo califa, que mais tarde escolheu Uthman bin Affan. Quando soube que Omar estava prestes a morrer, a esposa do Profeta, Aisha, cedeu um túmulo ao lado do Mensageiro de Allah e de Abu Bakr. 

Durante a vida do Profeta, Aisha foi injustamente acusada de adultério por pessoas que fingiam ser muçulmanas para ter status social, mas Omar nunca acreditou nas acusações. Ele dizia que Deus não permitiria que nem mesmo uma mosca pousasse sobre o Profeta, logo, não deixaria que tamanha desonra se abatesse sobre o Mensageiro de Allah. Ser enterrado ao lado de seu mestre e de Abu Bakr era uma forma de retribuir sua bondade e lealdade.

Omar era um homem que tinha fama de ser incisivo, ora violento, e se mostrou um governante extremamente generoso. Nasceu acreditando nas superstições de seus antepassados e morreu como um exemplo de temor a Deus. Ele saiu de casa para matar o Mensageiro de Allah e hoje descansa ao lado de seu abençoado túmulo em Medina.

Conclusão

Omar Ibn al Khattab foi um homem que foi criado em meio à cultura idólatra dos coraixitas e acreditava que a religião de seus antepassados era um fator de união de seu povo. Quando o Islam surgiu, ele temeu que aquilo pudesse desunir sua tribo e combateu o Profeta Muhammad em um primeiro momento.

Em um determinado dia, ele saiu de casa decidido a matar o Profeta Muhammad, mas no meio do caminho descobriu que sua própria irmã e seu cunhado haviam se convertido ao Islam. Então, mudou de direção e foi até a casa dela mas, chegando lá, se deparou com os versos do Alcorão e decidiu se tornar muçulmano.

Ele foi um dos companheiros mais corajosos e leais ao Profeta Muhammad e acabou se tornando sogro de seu mestre ao ceder-lhe sua filha Hafsah em casamento. Quando o Mensageiro de Allah faleceu, Omar não acreditou ser possível que ele tivesse morrido e só percebeu o que de fato havia acontecido quando Abu Bakr consolou a comunidade.

Omar foi fundamental para estabelecer o califado, permaneceu leal durante o reinado de Abu Bakr e tornou-se seu sucessor no governo. Como califa, ele se destacou por sua generosidade, por contornar crises e por ajudar a estabelecer o Islam como o principal valor de seus domínios.

Ele morreu com golpes de adaga, dados pelas mãos de um escravo persa que se revoltou contra a derrota do Império Persa para os muçulmanos e também com o fato de o califa não aceitar diminuir seus impostos. Ele foi enterrado em Medina ao lado do túmulo do Profeta Muhammad.

Fonte

-LINGS, Martin. Muhammad – a vida do Profeta do Islam segundo as fontes mais antigas. São Paulo: Attar Editorial, 2010

-HASAN, Professor Masud-ul. Hadrat Abu Bakr, Umar, Usman, Ali (ra). Lahore: Islamic Publications, 1982.

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