- Taqwa Zahir, de apenas 15 anos de idade, decorou o Livro Sagrado Islâmico em menos de seis meses.
- Seu feito foi celebrado por muitos muçulmanos ao redor do mundo, que aplaudiram o exemplo de determinação e fé da jovem.
- Memorizadores do Alcorão possuem um status elevado neste mundo e no paraíso.
A quarentena causada pela pandemia de COVID-19 fez com que muitas pessoas voltassem sua atenção principalmente para atividades domésticas, estudos e atividades possíveis de serem feitas em casa. Para Taqwa Zahir, uma jovem palestina de 15 anos, este período foi de enorme proveito, pois ela decidiu memorizar o Alcorão e, em menos de seis meses, atingiu seu objetivo e aprendeu a recitar de cor todo o Livro Sagrado Islâmico.
Ela concluiu a memorização recentemente e foi amplamente elogiada por muçulmanos do mundo inteiro. As pessoas que são capazes de recitar inteiramente o Alcorão conquistam uma posição de destaque neste Mundo e no vindouro. Isto se deve ao fato de que elas se tornam responsáveis por conduzir as orações e divulgar a mensagem do Islam, o que lhes dá uma recompensa maior na vida após a morte.
A foto de Taqwa foi compartilhada na internet milhares de vezes e muitas pessoas, especialmente as muçulmanas, parabenizaram-na pelo seu grande esforço e exemplo de adoração a Deus.
Hadiths sobre recitação
Hadiths como Abi Dawood (1464) e Tirmidhi (2914) atestam que o memorizador do Alcorão adquire o mais alto status no Mundo vindouro.
Outros relatos mostram que o Profeta Muhammad garantiu aos memorizadores que seriam a liderança na condução das orações e que terão uma posição de destaque no Paraíso.
Situação da Palestina
A conquista de Zahir também gerou comoção entre os muçulmanos por um outro motivo: a situação delicada que a Palestina tem enfrentado. Recentemente, a Faixa de Gaza está sofrendo com constantes bombardeios vindos de Israel, que alegou a justificativa de estar repreendendo o grupo terrorista do Hamas, que teria realizado ataques contra os israelenses com balões incendiários.
Um acordo firmado entre Israel e o Hamas no dia 31 de agosto prometeu reduzir as tensões na região, mas os bombardeios agravaram a crise humanitária enfrentada na Faixa de Gaza.
Fonte: The Islamic Information
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