Crendo que tendo o corpo do Profeta Muhammad como refém destruiriam o Islam, ao longo da historia lideres cristãos fizeram planos para roubar seu corpo.
Uma das primeiras tentativas foi feita durante o governo do sultão Nur al Din, que na época estava em guerra com os cruzados francos. Relatos contam que em 1164 o sultão teve um sonho no qual via dois homens perturbando o sono do Profeta Muhammad. Ele rapidamente tomou rumo a cidade de Medina onde ordenou a captura de dois homens, que após investigações foram descobertos como espiões cruzados que se disfarçavam de peregrinos vindos do Marrocos. Na residência dos suspeitos foi encontrado um túnel que rumava a mesquita onde o corpo do Profeta estava. Assim sendo, foi ordenada a construção de uma trincheira em volta do túmulo do Profeta, para proteger seu corpo.
Outro cruzado que tentou tal empreitada foi o nefasto Reynald de Chatillon que em discurso disse: ”irei arrastar o corpo daquele camelo para fora”. Porém foi impedido pela espada do sultão Saladino que cortou-lhe a cabeça fora.
Mais de 300 anos depois em 1513, o pirata português e governador de Goa – Afonso de Albuquerque – que se estabeleceu no Mar Vermelho para proteger navios saqueadores portugueses na rota para a Índia, arquitetou um plano para roubar o corpo de Muhammad e não devolvê-lo até que todos os muçulmanos tivessem deixado a Terra Santa. No entanto, muito parecido com os cruzados antes dele – todas as suas tentativas de atacar Meca e Medina e roubar o corpo do Profeta não deram em nada.
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