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6 coisas que você não sabia sobre o Islam

Será que você sabia disso? O quanto você conhece sobre o Islam? Não deixe de ler essas 6 coisas que você não deve saber 🙂
  • A falta de contato com a cultura islâmica faz com que várias ideias sobre a religião sejam replicadas de forma errada.
  • O Islam é sobre adorar a Deus, e respeitar as criaturas d’Ele também é uma parte fundamental disso.
  • Toda agressão violenta é pecaminosa, portanto todos os muçulmanos que usam da brutalidade e do terror não estão respeitando a religião.

1. Os muçulmanos também acreditam em Jesus

Jesus está entre os 25 profetas citados no Alcorão, juntamente com Adão, Noé e Moisés. Apesar de não representar Deus conforme a principal tradição cristã, é para os muçulmanos o Messias, que irá retornar no fim dos tempos para liderar a comunidade islâmica e lutará contra o Falso Messias ou o Anti-Cristo como geralmente nos referimos à entidade que representará o mal no final dos tempos.

2. Nem todos têm a mesma opinião sobre os mesmos assuntos

Nem só pelo fato de existirem mais de 1,7 bilhão de muçulmanos no mundo que existem divergências entre diversos assuntos no mundo Islâmico. A forma de entender e praticar a religião varia de acordo com a interpretação dos sábios locais e na forma como o conhecimento do Islam chegou às pessoas daquela região.

A respeito da forma de chegada do conhecimento Islâmico, atualmente são consideradas 4 escolas de jurisprudência no Islam onde o entendimento da religião afeta a prática e a relação com assuntos do dia a dia do muçulmano. Cada escola se desenvolveu em regiões específicas e depois foram expandindo seu grau de influência. No decorrer do seu desenvolvimento cada uma foi assimilando processos de derivação de leis que afetam a forma de entender e praticar a Sharia.

Além disso, a cultura é fator determinante em muitas regiões já que muitas vezes elas representam uma força comportamental mais forte que a religião em si. Exemplos disso não faltam e podemos citar a mutilação genital em alguns países africanos, algo que é proibido pelas leis Islâmicas, mas que persistiram mesmo após o advento da religião na região. Outro exemplo é a proibição à mulheres de dirigirem na Arábia Saudita. Isso é um fator cultural e que apesar das tentativas de justificar a ação com preceitos da religião, não representam a forma como as mulheres tem seus direitos garantidos na religião.

3. O Islam não é uma religião para árabes

No entendimento dos muçulmanos, o Islam nasceu com o primeiro profeta, Adão, e teve sua mensagem adequada à cada povo em cada época até que veio em seu formato final para o Profeta Muhammad, que por isso é geralmente referido como o Último dos Mensageiros. Apesar de Muhammad ser árabe e do Alcorão ter sido revelado em árabe, isso não limita a aplicação e prática da religião em qualquer lugar do mundo.

As Leis Divinas ou Sharia, podem ser aplicadas em qualquer lugar e em qualquer Era. A aplicação da Sharia não significa atraso social, tecnológico e muito menos amputação de mãos e de cabeças. Também não significa que uma sociedade vai se arabizar. Muito longe disso, a maioria dos muçulmanos não são árabes e sequer falam árabe.

4. As mulheres são as que mais se convertem

Apesar do estigma da mulher muçulmana oprimida, esses não são os valores pregados pela religião Islâmica, que por sua vez definiu e garantiu diversos direitos à mulher como direito à propriedade, ao trabalho e de fazer escolhas como com quem se casar, isso em uma época que esses direitos sequer existiam em outras comunidades.

Hoje isso não é diferente na maior parte dos países de maioria Islâmica onde as mulheres possuem direitos iguais aos homens garantidos por lei. Voltando ao fator cultural, é geralmente ele que limita a atuação da mulher na sociedade e não a Sharia ou Leis Islâmicas.

Movidas pela busca de conhecimento sobre a religião Islâmica, milhares de mulheres tem se convertido anualmente em países como Inglaterra como mostra a reportagem da Daily Mail. No Brasil esse fenômeno é similar.

5. Jihad não é sinônimo de violência

A Jihad, um dos elementos mais conhecidos da religião Islâmica pelo público em geral é comumente traduzida como Guerra Santa ou é sinônimo de terrorismo para muitos. Podendo de fato significar uma ação marcial contra determinada força, a Jihad é principalmente entendida entre os muçulmanos como o esforço que se faz para lutar contra si mesmo, contra seus próprios desejos e vícios, para se aproximar assim cada vez mais de Deus.

6. Allah não é um Deus dos muçulmanos

Quem nunca achou que Allah fosse um Deus próprio dos muçulmanos? Ao contrário do que muitos imaginam, Allah é a palavra em árabe para Deus. Uma prova disso é o fato de cristãos que falam árabe se referirem à Deus como Allah.

Os muçulmanos costumam se referir à Deus como Allah pois é a forma como Ele se denomina diversas vezes no Alcorão. Além de Allah, existem diversos outros nomes e qualidades que definem Deus segundo o Alcorão, podendo ser usados ao invés desse.

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