Muhammad Ibn Abdul Wahhab (1703-1792) formulou seu primeiro principio da idolatria da seguinte maneira:
“O primeiro principio que você deve conhecer é o de que os pagãos, os quais o Profeta combateu, costumavam afirmar que Allah, o Altíssimo, era o Criador e Regente de todos os assuntos mas isso não os fez tornaram-se muçulmanos, e a prova disto é o dito Dele, o Altíssimo, que diz: “Dize: Quem vos agracia com os seus bens do céu e da terra? Quem possui poder sobre a audição e a visão? E quem rege todos os assuntos? Dirão: Deus! Dize, então: Por que não O temeis?” (Alcorão 10:31)
“A primeira dessas regras é: saber que os politeístas durante o tempo do Mensageiro de Allah, dos descrentes de Meca e outros, afirmaram e reconheceram o Senhorio de Allah (Rububiyyah), que é a Unicidade de Allah e acreditavam que ele era único na Sua criação, administração e controle do universo. Eles não atribuíram parceiros a Ele nesses aspectos. ……… Entretanto, eles atribuíram e misturaram parceiros com Ele na adoração, então este reconhecimento não foi benéfico a eles ”.
Essa conclusão bastante simplista, mas errônea, baseada na crença dos politeístas, é uma das razões fundamentais pelas quais Muhammed bin Abdul Wahhab e seus seguidores permaneceram flutuando em sua orientação inautêntica. Eles formaram essas falsas noções com base em uma leitura ultra-literalista de meio-olho desses versos do Alcorão e concluíram que os politeístas de Meca realmente acreditavam na unidade senhorial de Allah.
O verso em questão aqui, usa uma forma polêmica de questionamento, onde um argumento está sendo feito baseando-se em uma certa premissa que os oponentes reconheceram ou admitiram. Ao usar esse reconhecimento, um argumento derivado está sendo apresentado contra eles por aquilo que eles ainda não reconhecem, de forma que eles chegam a concordar com isso também, ou a fim de provar que o reconhecimento inicial que eles fazem é fútil e vazio.
Neste versículo em particular (Alcorão 10:31), os atributos de senhorio que os politeístas de Meca reconheceram em relação a Allah estão sendo usados para combater a negligência que os politeístas tinham em relação Allah. O versículo não contém nada pelo qual uma pessoa possa concluir que os politeístas acreditavam na unicidade do Senhorio de Allah. Isso, os politeístas admitiram de fato o senhorio de Allah, não significa que eles reconheceram a unicidade de Seu Senhorio sem qualquer tipo de atribuição de parceiros ou participação em Seu Senhorio. É do conhecimento básico que a diferença entre um renegador de Deus, ou seja, um ateu, de um politeísta é que o politeísta reconhece abertamente a existência de Deus / Allah. Reconhecer Allah exigiria por natureza reconhecer os atributos do senhorio a Allah. Embora a diferença entre um politeísta e um monoteísta não seja em atribuir o senhorio a Allah, mas em atribuir a unidade a seu senhorio.
Os politeístas de Meca realmente atribuíram parceiros no senhorio de Allah [1], principalmente na forma de atribuir filhos e filhas a Allah. Uma afirmação da descendência de Allah é por natureza, fugir do senhorio. O shirk (associação ou politeísmo) presente nisto é entendido com facilidade, se alguém reflete em si mesmo e sua posição em relação à sua família. O filho por conta de sua filiação, obtém os atributos de seu pai. Isso, portanto, quando atribuído a Allah é renegar a soberania, uma vez que implica que esses descendentes alegados tem atributos soberanos independentes como Allah. Além disso, o pai, em uma casa de família, geralmente é o criador, dono, controlador, governador e provedor da casa. No entanto, apesar disso, o filho teria uma parceria nos assuntos de seu pai, como na propriedade, controle, fornecimento e opinião de julgamento / tomada de decisão, nos assuntos da casa do pai. Esse é o tipo de crença que os politeístas de Meca aderiam, com sua atribuição de descendentes a Allah e isso é um deslize no senhorio. Os politeístas de Meca não possuíam tawhid em nenhum sentido real, como alegado falsamente pelos ideólogos salafistas.
O Alcorão, na verdade, traz um argumento contra os parceiros que os politeístas atribuíam no senhorio de Allah:
”E se lhes perguntardes: Quem criou os céus e a terra? Dirão: Criou-os o Poderoso, o Sapientíssimo! Que vos fez a terra como leito, e vos traçou nela sendas, para que vos encaminhásseis. E Ele é Quem envia, proporcionalmente, água dos céus, e com ela faz reviver uma comarca árida; assim sereis ressuscitados. E Ele é Que criou todos os canais e vos submeteu os navios e os animais para vos transportardes, Bem como para que vos acomodásseis sobre eles, para assim recordar-vos das mercês do vosso Senhor, quando isso acontecesse, Dizei: Glorificado seja Quem no-los submeteu, o que jamais teríamos logrado fazer. E nós todos retornaremos ao nosso Senhor! Não obstante, atribuem-Lhe parceria, dentre os Seus servos. Em verdade, o homem é um blasfemo evidente.” (Alcorão 9:15)
O formato do argumento feito aqui é semelhante ao verso em questão. Mas esses versos até o final, fazem referência a idolatria dos politeístas, que estava em tomar os servos de Allah como descendentes de Allah. Há alguns pontos que valem a pena mencionar aqui:
(1) Allah rejeita a atribuição de filiação a Ele, mas em vez disso os atribui serem seus servos. A partir disso, vemos que uma diferença fundamental entre tawhid e shirk é a distinção entre um servo e um filho. A diferença entre um servo e um descendente é claramente no senhorio, como a diferença consiste em seus atributos, independência, providência, controle, propriedade, obediência e assim por diante. Isso também prova que os politeístas de Meca não tomaram os ídolos como servos de Allah, o que, portanto, constitui novamente sua associação de parceiros no Senhorio de Allah.
(2) Os versos que relacionam a admissão de politeístas, que Allah é o criador dos céus e da terra, até o final se opõem a eles por atribuirem descendência a Allah. A implicação disso é que a atribuição de descendentes a Allah é contraditória ao que eles reconheceram inicialmente, isto é, o senhorio de Allah. Os versos seriam revelados com o propósito de expor essa contradição. Mas… para que esses versículos sejam eficazes, é preciso considerar que os politeístas atribuíram esses descendentes como parceiros no Senhorio de Allah. Se não, não haveria nenhum argumento efetivo feito por esses versos, pois não haveria mais nada presente nesses versos que se opusesse à atribuição de uma descendência a Allah. Isso tornaria o verso do Alcorão sem sentido.
Então, para que esses versículos sejam um argumento contra a atribuição de descendentes a Allah, deve ser entendido que os politeístas atribuíram a participação senhorio de Allah a esses descendentes. E, como tal, os politeístas estariam tendo contradições em sua crença, que Allah refuta por meio de argumentos. É com tal crença que eles estão mostrando ingratidão. Isso ocorre porque, apesar deles reconhecerem os céus e a terra como a criação de Allah, eles então atribuem descendência a Allah; o que implica a partilha dos atributos de Senhorio e de Propriedade de Allah, entre esses supostos descendentes. Isso, portanto, se destacaria como uma contradição na afirmação e crença dos politeístas. Os politeístas seriam forçados a abandonar sua crença na descendência, se quisessem manter a validade de seu reconhecimento inicial do senhorio a Allah.
O mesmo formato de argumento também é encontrado no capítulo na Surata al-Muminun, onde o tipo de idolatria dos pagãos de Meca fica ainda mais claro:
“Pergunta-lhes: A quem pertence a terra e tudo quanto nela existe? Dizei-o, se o sabeis! Responderão: A Deus! Dize-lhes: Não meditais, pois? Pergunta-lhes: Quem é o Senhor dos sete céus e o Senhor do Trono Supremo? Responderão: Deus! Pergunta-lhe mais: Não (O) temeis, pois? Pergunta-lhes, ainda: Quem tem em seu poder a soberania de todas as coisas? Que protege e de ninguém necessita proteção? (Respondei) se sabeis! Responderão: Deus! Dize-lhes: Como, então, vos deixais enganar? Nós trazemos-lhes a verdade, porém, sem dúvida que são embusteiros! Deus não teve filho algum, nem jamais nenhum outro deus compartilhou com Ele a divindade! Porque se assim fosse, cada deus ter-se-ia apropriado da sua criação e teriam prevalecido uns sobre os outros. Glorificado seja Deus de tudo quanto descrevem!” (Alcorão 23: 84-91)
Nestes versos, o Alcorão inicialmente argumenta: “Não se precaveem?” “Acaso não observam?” Isso porque os politeístas, como vemos nos versos anteriores (23: 81-83), negaram a ressurreição após a morte. O Alcorão está, portanto, usando os atributos de senhorio que atribuem a Allah, para refutar sua rejeição da ressurreição, pois, se eles reconhecem que a propriedade, a criação e o controle estão com Allah, como poderiam questionar a capacidade de Allah de ressuscitá-los? Este é um tipo de shirk também [2], porque constitui a negação do atributo ou poder de Allah e, portanto, leva à crença de que alguém que não seja o verdadeiro Deus é o Senhor.
Mas a parte mais relevante destes versos citados, é a conclusão final do argumento, onde Allah traz a verdade de sua crença e os rotula como mentirosos. A razão para chamá-los de mentirosos, de acordo com o versículo, é porque eles atribuíram a Allah filhos. E isso constitui associação no senhorio de Allah. Além disso, vemos a partir da mesma passagem da surata al-Muminun, o seguinte verso {”Deus não teve filho algum, nem jamais nenhum outro deus compartilhou com Ele a divindade! Porque se assim fosse, cada deus ter-se-ia apropriado da sua criação e teriam prevalecido uns sobre os outros”.} [23:91]. O argumento feito neste verso é considerado a maior prova racional do Alcorão no estabelecimento do tawhid (monoteísmo) contra os politeístas. Com o advento do movimento salafi, pode agora ser considerado como a maior prova contra o salafismo no estabelecimento da realidade do tawhid. Isto porque, o verso presumivelmente implica que os politeístas acreditavam que esses deuses parceiros tinham suas próprias criações pessoais e tinham o poder de lutar e competir com outros deuses. Tal crença constitui a atribuição do senhorio a esses deuses parceiros e, portanto, uma refutação direta do credo dos salafis desenvolvido por Muhammad Ibn Abdul Wahhab.
Outro tipo de argumento que é feito por tais versos, é aquele que é dirigido contra os politeístas que não dirigem sua adoração a Allah. Os politeístas acreditavam na existência de um Deus Supremo (juntamente com os vários outros deuses subordinados que eles atribuíam como parceiros), mas o que é peculiar em muitas de suas crenças é que esse Deus supremo não pode ser acessado diretamente, mas sim acessado através do sistema de deuses menores intermediários apenas. A crença hindu é um exemplo disso, segundo o qual, apesar do reconhecimento de Brahma como o Deus Supremo, os hindus mal dedicam qualquer adoração a Brahma. Eles argumentariam que Brahma não pode ser acessado diretamente e que eles têm que escolher vários deuses encarnados como objeto de adoração. Essa forma de crença na inacessibilidade do Deus Supremo existe tanto na forma de leigos como nos trajos da linguagem filosófica, entre vários grupos politeístas. O Alcorão, por esses versos, está questionando essa falsa crença deles, que, apesar deles reconhecerem que Allah é o Senhor Supremo, então por que eles não adoram a Allah e se voltam para Ele? Por que eles, em vez disso, dedicam adoração a outros além de Allah, quando, na verdade, é Allah quem é o primeiro e principal merecedor de sua adoração?
Mas isso de novo não significa que eles reconheceram a unidade de Seu Senhorio em qualquer sentido puro. Os salafis logo presumem que só porque o senhorio de Allah (Rububiyah) é usado para defender o direito de Allah de merecer adoração, então isso significaria que os politeístas reconheciam sua unicidade em senhorio em forma pura e que os politeístas estão equivocados apenas no caso da adoração. Mas esse não é realmente o caso quando se compreende a natureza da crença politeísta. Usar o senhorio como argumento não requer a entrada da unidade de seu senhorio. Pelo contrário, o senhorio de Allah está sendo usado, simplesmente porque tais politeístas nem sequer acreditavam na necessidade de adorar a Allah. Eles acreditavam que é o suficiente para adorar os deuses parceiros e assumiram que eles chegariam a Alllah por eles, não sendo a adoração a Allah um requisito. Eles reconhecem Allah como Senhor em tudo isso e ainda assim eles dedicam sua adoração e temem outros além Dele e não Allah. Essa característica dos politeístas de não adorar a Allah está sendo questionada por esses versículos.
Um ponto diferente de ataque contra o politeísmo contido nesses versos é no sentido de que, como os politeístas reconhecem Allah como o Senhor exclusivo em alguns desses grandes assuntos, como a criação dos céus e da terra, então, é Allah que é merecedor de culto, em vez de seus outros deuses que não têm esses assuntos exclusivos. A exclusividade desses atributos para Allah requer a adoração de Allah apenas. Isso novamente não significa que os politeístas acreditassem na pura unicidade de Seu Senhorio porque atribuir um parceiro pode ser feito através de muitos outros atributos do Senhorio e não é necessário que eles tenham que atribuir cada atributo único de Allah aos deuses parceiros também. Existem várias maneiras de se comprometer com o senhorio. Além disso, esses deuses parceiros também estão sendo anulados como falsos deuses porque, na ausência de tais atributos exclusivos, esses deuses perdem sua exaltação e são inferiores ou defeituosos até mesmo para serem considerados como um verdadeiro Deus digno de adoração, embora possam reivindicar Atribua outros atributos divinos a ele através de outros meios de associação.
O outro argumento que é feito por esses versos é aquele que é contra a idolatria. Quando os politeístas reconhecem o senhorio de Allah sobre os céus e a terra, então tudo na criação por natureza exigiria ser um servo de Allah. Portanto, seus ídolos e tudo o que eles associam entre os céus e a terra como parceiros de Deus, são forçados a serem tomados como servos criados por Allah e não tem qualquer possibilidade de eles serem mais reivindicados como parceiros de Deus. Portanto, o politeísmo está sendo refutado, primeiro fazendo-os reconhecer Allah como o Senhor dos céus e da terra e, portanto, deste senhorio negando a possibilidade de qualquer outra coisa na criação ser tomada como senhores.
Estes versos são também um ataque contra o ateísmo, no sentido de que quando os ateus são questionados sobre estas questões dos céus e da terra, então eles certamente seriam forçados a admitir a existência de Allah, e então eles estão sendo solicitados o amor e obediência a Allah.
——–
Finalmente, note que a passagem citada do capítulo Yunus, conclui dizendo que, foi provado que os politeístas “não acreditam”. Portanto, tawhid e shirk é uma questão de crença e não meras ações externas divorciadas da crença. A razão pela qual os politeístas não acreditam é porque sua crença foi poluída por fugir e, portanto, não constitui uma crença real. Usando a analogia do próprio Muhammad ibn Abdul Whahab, assim como “a oração não é considerada como oração a menos que seja acompanhada de purificação” da mesma forma, a crença em Allah não é considerada crença em Allah a menos que seja acompanhada de purificação. O reconhecimento feito pelos politeístas de Meca de que Allah tinha os atributos do senhorio é semelhante ao dizer dos cristãos ou hindus que Deus é um. Seu ditado não é considerado uma crença verdadeira, porque sua crença ainda é impura com fugir. Portanto, a crença verdadeira é quando a crença é purificada do shirk. E é essa purificação na crença que foi resumida lindamente no capítulo do Alcorão “Tawhid / Ikhlaas”, considerado como 1/3 do Alcorão (assim abrangendo o significado de 1/3 do Alcorão):
[Alcorão 112:] 1 Diga: “Ele é Deus o Uno, 2 Deus o eterno. 3 Ele não gerou ninguém nem foi gerado. 4 Ninguém é comparável a ele.
Isto é o que constitui o tawhid do Alcorão, e isso é o que perdeu a mente daqueles que seguem as inovações de cremação de Muhammed bin Abdul Wahab.
Conclusão:
Este princípio é factualmente falho e não pode ser categorizado como um princípio de shirk. Que os politeístas atribuem a Allah os atributos do senhorio é irrelevante; como politeísta, obviamente, por natureza, ter uma crença aberta em um Deus, em oposição ao ateísmo, reconhecê-lo. Embora a conclusão feita de politeístas serem crentes na unicidade de Seu Senhorio, é totalmente falsa, como os politeístas realmente atribuem parceiros ao Senhorio de Allah, principalmente na forma de descendentes.
______
Finalmente, note que a passagem citada da Surah Yunus, conclui dizendo que, foi provado que os politeístas “não acreditam”. Portanto, tawhid e shirk é uma questão de crença e não meras ações externas divorciadas da crença. A razão pela qual os politeístas não acreditam é porque sua crença foi poluída por associação e, portanto, não constitui uma crença real. Usando a analogia do próprio Muhammad ibn Abdul Whahab, assim como “a oração não é considerada como oração a menos que seja acompanhada de purificação” da mesma forma, a crença em Allah não é considerada crença em Allah a menos que seja acompanhada de purificação. O reconhecimento feito pelos politeístas de Meca de que Allah tinha os atributos do senhorio é semelhante ao dizer dos cristãos ou hindus que Deus é um. Seu dito não é considerado uma crença verdadeira, porque sua crença ainda é impura com associação. Portanto, a crença verdadeira é quando a crença é purificada do shirk. E é essa purificação na crença que foi resumida lindamente no capítulo do Alcorão denominado “surah al-Ikhlass” (surah 112), considerado como 1/3 do Alcorão (assim pois abrange o significado de 1/3 do Alcorão):
“Dize: Ele é Deus, o Único! Deus! O Absoluto! Jamais gerou ou foi gerado! E ninguém é comparável a Ele!”
Isto é o que constitui o tawhid do Alcorão, e isso é o que se perdeu nas mentes daqueles que seguem as inovações de credo de Muhammed Ibn Abdul Wahab.
Conclusão:
Este princípio é factualmente falho e não pode ser categorizado como um princípio de shirk. Que os politeístas atribuem a Allah os atributos do senhorio é irrelevante; como politeísta, obviamente, por natureza, tem uma crença aberta em um Deus, em oposição ao ateísmo, reconhecem-o. Embora a conclusão feita de politeístas serem crentes na unicidade de Seu Senhorio, é totalmente falsa, como os politeístas realmente atribuem parceiros ao Senhorio de Allah, principalmente na forma de descendentes.
______
Notas:
[1] Imam Abu Mansur al-Maturidi (m. 333/944) em seu tafsir do verso 9:31, diz:
[أو يقول: أفلا تتقون عبادة غيره دونه، وإشراك غيره في ألوهيته وربوبيته]
[2] Sobre a autoridade de Abu Hurayrah (que Allah esteja satisfeito com ele), que disse que o Mensageiro de Allah (que a paz esteja com ele) disse: Allah Todo-Poderoso disse: O filho de Adão me negou e ele não tinha direito a fazê-lo. E ele me insultou e não tinha o direito de fazê-lo. Quanto à sua negação de Mim, é a sua palavra: Ele não me ressuscitará como me fez nascer – e a criação inicial [dele] não é mais fácil para Mim do que refazê-lo. Quanto a sua injuriosa Mim, é seu dito: Allah tomou para si um filho, enquanto eu sou o Único, o Refúgio Eterno. Não gerei nem fui gerado, e não há nenhum comparável a mim. [ al-Bukhari e an-Nasa’i]
Fonte: https://hornofsatan.wordpress.com/2012/04/28/answering-miaws-first-principle-of-shirk/#refX2
A Equipe de Redação do Iqara Islam é multidisciplinar e composta por especialistas na Religião Islâmica, profissionais da área de Marketing, Ilustração/Design, História, Administração, Tradutores Especializados (Árabe e Inglês). Acesse nosso Quem Somos.