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O Delírio Salafi: Entendendo as Falácias mais Básicas

Tenho uma pergunta para qual ainda não encontrei resposta. Desde quando é que 1400 anos de conhecimento islâmico tradicional, com um número incontável de estudiosos muçulmanos  provenientes de lugares tão longínquos no Extremo Oriente como China, e indo tão longe no Ocidente quanto al-Andalus (Espanha muçulmana), foram reduzidos a 7 indivíduos? Estou falando de uma experiência pessoal agora, e depois de ter viajado por várias cidades e discutido este assunto com pessoas de literalmente todo o globo, percebi que a minha experiência pode não ser tão pessoal depois de tudo. Quando sento e assisto o sermão às sextas-feiras, percebo que o imã não pode mencionar os comentários sobre Alcorão e tradição profética de ninguém, se não Ibn Taymiyyah,  Ibn Katheer, Ibn Al Qayyim, Shaykh Ibn Uthaymeen, Shaykh Bin Baz e Shaykh Al Albani, que Deus tenha misericórdia de todos eles.

Literalmente, não há mais ninguém que possa ser mencionado. Além disso, Ibn Katheer e Ibn Al Qayyim foram alunos de Ibn Taymiyyah, e eles passaram a maior parte do tempo após a sua morte, basicamente, retransmitindo o que ele disse e principalmente defendendo suas posições sobre as questões que ele tratou, o que faz a lista de 7 indivíduos ser reduzida para 4. E aqui vai outro ponto interessante; Estes 4 são todos os estudiosos Hanbalis. O que é intrigante é a alegação que o imã constantemente faz, bem como aqueles que seguem esta mesma linha, de que eles estão no caminho dos salaf, ou seja, os antecessores piedosos (que são os companheiros do profeta e seus seguidores e os seguidores de seus seguidores). A conversa é sempre sobre o dito do Profeta Muhammad (que a paz esteja com ele) como narrado em muitos dos livros de Hadith (ditos do profeta), incluindo Musnad Imam Ahmed e outros, o qual diz:

                                                                      خير القرون قرني ثم الذين يلونهم ثم الذين يلونهم

”A melhor das gerações é a minha, depois a que nos segue, e depois aquela depois dela.”

A questão que é levantada é a seguinte: se essas pessoas que afirmam estar no caminho dos salaf são realmente verdadeiras em sua alegação, por que os estudiosos que eles sempre mencionam quando falam ou pregam não são da geração salaf? O mais velho deles, Ibn Taymiyyah, é do sétimo século islâmico. Shaykh Ibn Uthaymeen, Shaykh Bin Bazz, e Shaykh Al Albani são todos do século 20.

Portanto, agora existem dois pontos comuns entre esses estudiosos a serem levados em conta; nenhum deles é da geração dos salaf, e todos eles são da escola Hanbali. Curiosamente, se você analisar os livros da tradição islâmica que examinam a jurisprudência comparada (Al Fiqh Al Muqaran), você vai perceber que até por volta do século 6 não havia uma escola Hanbali reconhecida, da forma como as escolas Hanafi, Maliki e Shafi’i eram. Estes  livros mais antigos mencionam somente os pareceres das últimas três escolas e não há nenhuma menção de uma opinião Hanbali. As razões para isso são duas: o Imam Ahmed ibn Hambal, apesar de ser um estudioso incrível em muitas das ciências islâmicas e dos salaf, estava agrupado principalmente com os estudiosos de hadith; Em segundo lugar, os primeiros alunos do Imam Ahmed não fizeram como os estudantes dos outros três imãs tinham feito, ou seja, servir a escola nomeadamente pela autoria e espalhar seus ensinamentos e opiniões. Na verdade, não foi até o século 6 islâmico que a Escola Hanbali se tornou realmente uma quarta escola amplamente reconhecida da jurisprudência islâmica, o que é geralmente atribuído aos esforços de Ibn Quddama Al Maqdisi (que Deus tenha misericórdia dele), que serviu como nenhum outro estudioso Hanbali, especialmente com o trabalho de autoria Al Mughni. Notavelmente, mesmo se você olhar hoje em dia, a Escola Hanbali sempre teve o menor número de seguidores, que vieram principalmente da Península Arábica, com alguns vindo da área ao redor da Síria também.

De repente, sinto a necessidade de esclarecer uma coisa antes que eu continue escrevendo aqui. Este não é um ataque contra a escola Hanbali, e não é um ataque a qualquer um dos estudiosos que eu mencionei. Eu sou estritamente um aluno que não possui nada em pé de igualdade com qualquer uma dessas grandes pessoas. É simplesmente um questionamento da metodologia que está sendo seguida por alguns dos modernos seguidores desses estudiosos, que por alguma razão sentem que é uma obrigação pessoal deles empurrar goela abaixo em todos os muçulmanos que encontram a sua própria visão do Islam, que considerem a mais correta.

Então, de volta para o que eu estava dizendo, temos 4 estudiosos, nenhum dos quais são dos salaf, todos os quais são da Escola Hanbali, o que representa uma minoria entre os estudiosos muçulmanos, e de alguma forma eles são os portadores do “verdadeiro” Islam. Parece que antes do sétimo século islâmico e o advento do Imam Ibn Taymiyyah, toda a comunidade muçulmana global estava na escuridão e ”somente ele” foi um raio de luz que veio para salvá-la. Em seguida, depois dele, toda a comunidade global muçulmana entrou na escuridão novamente até que  Shyakh Bin Bazz, Shaykh Ibn Uthaymeen, e Shaykh Al Albani mostraram-se como as novas luzes ”únicas” vindo mais uma vez para salvar os muçulmanos de vaguear na escuridão com sua estupidez e ignorância devido a outros estudiosos equivocados. Isso resume o raciocínio (deles), e este tipo de atitude só pode ser descrita como uma má suposição sobre Deus. Assumir que Deus deixou todos os muçulmanos vagando na escuridão por todos esses períodos não só é absurdo; como é uma blasfêmia na minha opinião. Além disso, desde quando Deus pretendeu que todos fossem exatamente iguais (em matéria de opinião)? Imam Malik, que foi de fato da geração dos salaf, e um dos dois únicos imãs de escolas de jurisprudência islâmica (até onde sei) previstos aproximadamente em um dito do profeta (Imam Shafi é o outro), foi solicitado por um governante muçulmano durante o seu tempo sobre espalhar seu livro Al Muwatta por todo o mundo muçulmano e aplicá-lo sobre o povo para que seguissem-o. Sua resposta foi simplesmente: não o faça, pois o conhecimento se espalhou e as pessoas sabem coisas diferentes e eles estão agindo em diferentes realidades (que estão todos em conformidade com os ensinamentos islâmicos de qualquer jeito). Aqui está um sábio dos salaf fazendo exatamente o oposto do que o que estes muçulmanos autointitulados salafistas fazem.

Depois disso, há a reivindicação de se estar trazendo as pessoas de volta à verdade combatendo os erros e a inovação, tudo para purificar o Islã de toda a ignorância que tomou conta:

”Irmão, queremos estar no verdadeiro caminho de Deus e é como Shaykh Al Islam Ibn Taymiyyah disse isto e aquilo, e como no dito do Profeta (sws) que foi autenticado pelo Shaykh Al Albani disse, razão pela qual Shaykh Ibn Uthaymeen disse …”

É uma afirmação muito interessante feita por eles, porque essas pessoas não refletem sobre o verso do Alcorão que diz:

وإذا قيل لهم لا تفسدوا في الارض قالوا إنما نحن مصلحون 11 ألا إنهم هم المفسدون ولكن لا يشعرون 12 – البقرة 11-12

”Se lhes é dito: Não causeis corrupção na terra, afirmaram: Ao contrário, somos conciliadores. Acaso, não são eles os corruptores? Mas não o sentem.”  (Alcorão 2:11-12)

O Imam Al Qurtubi menciona, no final do seu comentário sobre estes versos, em seu livro Al Jami ‘Li Ahkam Al Qur’an o seguinte:

”Essas pessoas que acreditam estar consertando a situação estão assumindo somente isso, quando na realidade eles estão mostrando a corrupção. Além disso, os pensadores dizem: “quem faz uma pretensão mentiu”, o que é verdade.”

Ou seja, a lição aqui é: não seja pretensioso, pois é o primeiro sinal de ilusão.

O verdadeiro teste prático do Islam ser uma religião verdadeira não é restritamente em sua aparência, e também não é em quão são intensas suas atividades devocionais. É na forma como o Islam se reflete em suas vidas e caráter. Se o Islam é verdadeiramente o caminho da verdade, e como alguns desses chamados muçulmanos salafis afirmam que ele seja “a solução” para os problemas da humanidade, então o que eles oferecem tem de ser muito melhor do que qualquer outra forma de vida. Seu caráter seria o melhor dos caráteres, e a maneira de agir deles deveria por si própria ser um testamento e atrair as pessoas à quererem ser como eles. Eles não precisariam sequer pregar o Islam usando suas línguas, porque seria desnecessário mediante as suas tão boas ações. Um exemplo histórico disso está na Malásia, Singapura e Indonésia, lugares com as maiores concentrações de muçulmanos. Comerciantes muçulmanos, principalmente do Iêmen, através de suas viagens foram a principal causa por trás da conversão em massa de pessoas nessas terras ao Islam, e a única razão mais citada foi devido ao caráter desses comerciantes muçulmanos e como eles se comportavam. De minha própria observação pessoal, a maioria dos chamados salafistas que eu me deparei, reduziram o Islam a um discurso intelectual, onde eles tentam convencer intelectualmente outros. Eu realmente não posso dizer que estou surpreso, pois quando se trata de caráter, conduta pessoal e interação, a maioria desses chamados salafistas são bastante falidos.

Uma pausa rápida! Não estou falando sobre massas em geral e eu definitivamente não estou dizendo que todos esses chamados salafistas são da maneira que eu descrevo. Eu conheci algumas pessoas maravilhosas que se atribuem a querer seguir o caminho dos salaf. Eu estou dizendo que a partir de minhas próprias interações pessoais e viagens a maioria são de fato da maneira que eu estou colocando aqui.

O resultado disso é que quando se trata da comunidade em geral, é um testemunho da falência da metodologia que esses chamados salafistas dizem seguir. Um de seus sinais reveladores é a sua ênfase em seguir o Alcorão e a Sunnah do profeta diretamente. Enquanto isso soa muito bem superficialmente, não passa de um apelo emocional que não tem fundamento intelectual. Eles sentem que é o dever de todo muçulmano o de investigar e olhar para cada pequeno detalhe sobre tudo quando se trata de ensinamentos islâmicos. Como eu ouvi um deles dizer uma vez:

”Somos todos pessoas inteligentes aqui estudando em universidades nos campos mais difíceis, e nós podemos ler os livros e discernir as coisas por nós mesmos.”

Isso resultou no que muitos dos estudiosos muçulmanos hoje em dia chamam de “al fawda ad’deenya”, (الفوضى الدينية), ou seja, o caos religioso. Mesmo se assumirmos que cada muçulmano está bem versado nas ciências islâmicas ao nível dos grandes estudiosos do passado, eles ainda não vão chegar a conclusões semelhantes após a leitura dos mesmos textos. Eles não podem, pois além de terem diferentes aptidões intelectuais, eles também vêm de diferentes origens e culturas, bem como têm diferentes experiências de vida. Para dar um exemplo simples, alguém crescendo como filho único terá uma visão de mundo muito diferente e experiência do que outro que cresceu em uma família grande e outro que só tinha irmãos ou irmãs. Embora existam certos requisitos rigorosos e regras que orientam como a tradição é abordada, a simples posse das ferramentas não é uma garantia de chegar às mesmas conclusões sobre determinadas matérias. Se alguém pensa de outra forma que só pode ser descrita como delirante, precisa de provas? Olhe para os grandes imames na tradição islâmica que têm as 4 escolas jurisprudenciais nomeadas a partir deles: Abu Hanifa, Malik, Shafi e Ibn Hanbal. Todos eles atingiram o mais alto nível possível em estudos islâmicos, e ainda assim eles chegaram a posições diferentes e discordaram em muitas das suas decisões religiosas. Não só isso, estudiosos de dentro de cada escola tiveram suas próprias divergências. Só para se ter uma ideia, os estudiosos do Al Azhar (a universidade islãmica) no Egito pesquisaram e contaram o número de decisões jurisprudenciais, onde existem diferenças de opinião entre os estudiosos, e a contagem final foi de um milhão e duzentos mil exemplares (1.200.000)!

E o que isto significa? Isso significa que você pode quase assegurar-se, fora das questões claras que não são abertas à qualquer interpretação, que se você acha que um determinado assunto está resolvido na jurisprudência, você está simplesmente ignorando outras opiniões. O problema surge quando você acredita que o que você acha é o único caminho, o único certo. Desde que os chamados salafistas assumiram que todo mundo pode apenas olhar através do Alcorão e da Sunnah do Profeta diretamente, sem a necessidade de consultar os estudiosos, todos na comunidade se tornam chefes de si mesmos. O resultado disso é a argumentação constante sobre questões religiosas entre muçulmanos, e às vezes brigas ocorrem nas mesquitas porque enquanto uma pessoa pensa que a decisão sobre uma determinada questão é de uma maneira, outros discordam, uma vez que o vêem de forma diferente, e tudo se torna uma disputa de egos. Isto eventualmente reflete em mau caráter e costumes onde todos sentem que são  uma autoridade sobre todos os outros. Como o Dr. Umar Faruq Abd-Allah colocou durante o Deen Intensive Rihla 2011  na Turquia:

”A crise da comunidade muçulmana é uma crise de adab, ou seja, uma crise de caráter e boas maneiras.”

Porém não me interprete mal! Eu não tenho problema algum em seguir o Alcorão e a Sunnah do Profeta. O problema que tenho é: com base em que entendimento? Com base no seu? Com base no meu? Eu não tenho as ferramentas para abordar a tradição e chegar a sólidas conclusões por mim mesmo, assim sendo, vou sempre voltar e remeter-me à estudiosos e ver o que eles disseram. Ao contrário dos salafistas de hoje, eu não utilizo apenas um único estudioso ou um punhado deles, não importa de quão eruditos eles são chamados. Eu sigo uma escola completa de 1300 anos de idade, que começou com um imam dos salaf de verdade, e passou por muitos anos de formação e de exame por um número incontável de estudiosos, que conseguiram chegar às decisões na jurisprudência que tem hoje em dia. Eu não sou Hanbali, então o que estes chamados salafistas têm a oferecer quando se trata de jurisprudência – com o que Ibn Taymiyyah ou Shaykh Ibn Uthaymeen ou Shaykh Al Albani disseram –  não é dos meus interesses. Alguns deles podem não gostar de ouvir isso, mas em certas questões, onde eles usam o Alcorão e hadiths do Profeta, e acreditam no fundo do coração que são a opinião majoritária, podem ser de fato o opinião da minoria por causa de outros versos do Alcorão ou outros hadiths que eles possam não estar cientes. Só porque os hanbalis têm uma decisão de que é de uma forma, não significa que seja o único caminho. O Islam é muito maior do que isso.

Então aqui está um fato interessante para os chamados salafis; a forma como o Profeta (que a paz e as bençãos de Deus estejam com ele) costumava recitar o Alcorão não é como a grande maioria dos muçulmanos recitam hoje. O estilo de recitação mais comum ouvido hoje, inclusive em Meca e Medina é a recitação Hafs de Asim. No entanto, a recitação do Profeta (que paz esteja com ele) foi semelhante ao que é conhecido como a recitação Warsh de Nafi ‘. A pronuncia da tribo de Quraysh não tinha o sinal de “hamza” quando chega no meio da palavra. Por exemplo, eles diriam “moomin – مومن” e não “mo’min – مؤمن” (crente). Os estilos de recitação do Alcorão foram revelados por um grupo de propósitos. Um deles é para abranger todos os significados retóricos possíveis em versos, que adicionam à sua natureza miraculosa. Mas o outro era para acomodar as tribos na Península Arábica que não pronunciavam as palavras da mesma maneira que a tribo de Quraysh (a tribo a qual o Profeta pertencia) fazia. Além disso, o Imam Ahmed Ibn Hanbal foi perguntado por seu filho Abdullah sobre  qual recitação ele preferia, e ele disse Nafi ‘porque era a língua dos coraixitas, mas se não, então Asim seria a segunda escolha. Imam Malik foi mais longe do que isso e considerou a recitação de Nafi ‘ como sendo uma sunnah porque foi assim que o Profeta (que a paz esteja com ele) recitou o Alcorão a maior parte do tempo. Hoje em dia, a acomodação se tornou a base estabelecida que todos recitam, e a fundação tornou-se a acomodação. A minha pergunta para os que se chamam salafis é a seguinte: se a sua recitação do Alcorão nem sequer está em conformidade com a forma com a qual o Profeta costumava recitar, o que mais será que você está fazendo que você acha que é a forma como o Profeta fez o tempo todo, no entanto, era algo que ele só fez algumas vezes?

Uma pausa final para aqueles que pensam que eu estou rebaixando o status de uma recitação do Alcorão, esta não é minha intenção aqui. Estou apenas mostrando que o nosso amado Profeta recitou a maior parte do tempo em um estilo e só às vezes nos outros. Se os chamados salafis realmente querem emular o Profeta (que a paz esteja com ele ) no que ele fazia na maior parte do tempo, por que não começar com o Alcorão? Digo isso porque continuo encontrando salafis que não recitam em qualquer outra recitação diferente de Hafs de Asim. Muitos nem sequer sabem como a recitação Warsh soa, ou muito menos são capazes de recitá-la.

Normalmente, e esta é minha própria conclusão neste assunto aqui, aqueles que gastam seu tempo tentando fazer com que todos façam as coisas à sua maneira, fazem isso por insegurança. É bastante compreensível, pois é parte da natureza humana buscar a aprovação, e uma das maneiras de fazer isso é trazendo outros em conformidade com o que se faz. É muito mais confortável andar vestido de certa forma, se todo mundo está vestida da mesma forma, porque caso contrário, pareceria estranho. No entanto, aqueles sem problemas de insegurança não parecem se preocupar muito com o que os outros possam pensar deles. Eles não precisam que ninguém veja as coisas da maneira que eles veem, se eles realmente acreditam com convicção que eles estão certos. Eles podem discuti-lo com os outros e apresentar argumentos para a sua visão na tentativa de convencê-los a vê-lo em seu caminho. Mas eles definitivamente não vão empurrar goela abaixo em ninguém a forma como alguns dos excessivamente zelosos salafistas atuais fazem. É narrado que um homem veio ao Imam Malik e estava tentando discutir sobre um determinado assunto. Imam Malik respondeu rapidamente com:

”Quanto a mim, eu estou em um estado de certeza do meu Senhor sobre o que estou fazendo. Quanto a você, você está em dúvida, então vá encontrar alguém em dúvida como você para discutir.”

Assim, apesar de tudo, que Deus tenha piedade sobre as almas do Imam Ibn Taymiyyah, Shaykh Bin Baz, Shaykh Ibn Uthaymeen, e Shaykh Al Albani, e eleve seus status por servirem a escola de jurisprudência Hanbali. Porém, quanto aos chamados salafis, eis um lembrete rápido: Eu não sou Hanbali e a maioria dos muçulmanos também não são, esses grandes estudiosos não são os salaf que o Profeta (que a paz esteja com ele) falou no Hadith (embora eles tenham dado o seu melhor para andar no caminho dos salaf), apesar de quão alto o status que eles alcançaram no conhecimento e devoção, e vocês certamente precisam parar de tentar fazer com que todo mundo seja como vocês.

– Mohamed Ghilan

Fonte: https://mohamedghilan.com/2011/08/28/the-delusional-salafi/

 
 

 

 

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