A causa Palestina é algo que atraiu o apoio de muitas pessoas pelo mundo todo ao longo da história moderna, principalmente pelas constantes violações de Direitos Humanos e de acordos internacionais cometidos por Israel.
Pessoas mundialmente celebradas por seu compromisso com a paz, que conheceram os dramas da opressão e da violência de perto celebraram a importância de garantir a autodeterminação do povo palestino.
Abaixo, você confere uma lista com algumas dessas personalidades que tomaram este importante posicionamento.
O líder sul-africano, que se tornou uma das principais faces na luta contra o sistema racista do apartheid, também foi uma voz ativa na solidariedade à Palestina.
Mandela esteve preso entre 1970 e 1990 por suas ações contra o regime sul-africano que segregava negros e brancos, dando direito à cidadania inferior aos primeiros.
Ele repetidas vezes denunciou a limpeza étnica do estado sionista, e denunciou acordos que prejudicaram o estado palestino, como o "Acordo do Século".
Seu esforço foi reconhecido, e até um monumento em sua homenagem foi erguido em Ramallah, onde fica a sede administrativa do governo palestino.
"Sabemos muito bem que a nossa liberdade é incompleta sem a liberdade dos palestinos" (Nelson Mandela)
Desmond Tutu foi um arcebispo sul-africano que também foi responsável por liderar vários protestos contra o apartheid da África do Sul.
Ele também contribuiu com importantes posturas ativistas em favor da Palestina, escrevendo artigos, cobrando posicionamento de governos em favor da paz na região e pedindo a artistas que não se apresentassem em Israel.
Ele esteve em Jerusalém em 2009, ocasião em que manifestou seu posicionamento em favor da Palestina:
"O Ocidente se envergonha do Holocausto, como deve ser, mas quem paga por isso? Os palestinos estão pagando", disse ele em entrevista ao jornal Haaretz.
Um dos maiores físicos da era contemporânea, Albert Einstein chegou a ser uma voz ativa pró-sionista, acreditando que era possível uma cooperação entre judeus e árabes.
No entanto, à medida que partidos israelenses extremistas, como o Irgun, foram adquirindo espaço de destaque, ele se tornou um crítico do estado de Israel e demonstrou isso principalmente em uma carta aberta ao The New York Times.
Einstein chamou o Irgun, um dos grupos paramilitares israelenses, de chauvinista e terrorista e comparou sua visão política à dos nazistas.
O grupo ficou mais conhecido por seu massacre de Deir Yassin, quando matou 250 civis palestinos desarmados.
O líder político mais famoso da história da Índia, Mahatma Ghandi tinha uma grande estima pelo povo judeu e por sua luta por autodeterminação.
No entanto, ele não acreditava que isso deveria ser algo no qual os árabes deveriam pagar.
Em um artigo para a revista de sua propriedade, Harijan, Ghandi chegou a afirmar que a Palestina pertencia aos árabes do mesmo modo que a Grã-Bretanha pertencia aos britânicos e a França aos franceses.
Ele também não achava justo que a Palestina fosse dada aos judeus pelos britânicos, pois os europeus não eram os nativos daquele país.
Um dos maiores ativistas negros da história norte-americana, que se converteu ao Islam ao final de sua vida, Malcolm X é lembrado não apenas pela luta contra a opressão dos negros, mas também pelo suporte à causa da Palestina.
Ele foi o primeiro líder afro-americano a denunciar os danos causados na Palestina e a denunciar o colonialismo sionista.
Malcolm chegou a escrever artigos de jornais em que ele compara o drama sofrido pelos palestinos com o que os africanos viveram na mão dos colonizadores europeus:
"o argumento sionista para justificar a actual ocupação da Palestina Árabe por Israel não tem qualquer base inteligente ou legal na história...nem mesmo na sua própria religião." Escreveu Malcolm para a The Egyptian Gazette, em 1964.
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