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5 Grandes Personalidades que Apoiaram a Palestina

Ao longo da história, a causa da Palestina atraiu o apoio de grandes personalidades históricas conhecidas pelo seu compromisso com a paz.

A causa Palestina é algo que atraiu o apoio de muitas pessoas pelo mundo todo ao longo da história moderna, principalmente pelas constantes violações de Direitos Humanos e de acordos internacionais cometidos por Israel.

Pessoas mundialmente celebradas por seu compromisso com a paz, que conheceram os dramas da opressão e da violência de perto celebraram a importância de garantir a autodeterminação do povo palestino.

Abaixo, você confere uma lista com algumas dessas personalidades que tomaram este importante posicionamento.

1- Nelson Mandela

O líder sul-africano, que se tornou uma das principais faces na luta contra o sistema racista do apartheid, também foi uma voz ativa na solidariedade à Palestina.

Mandela esteve preso entre 1970 e 1990 por suas ações contra o regime sul-africano que  segregava negros e brancos, dando direito à cidadania inferior aos primeiros.

Ele repetidas vezes denunciou a limpeza étnica do estado sionista, e denunciou acordos que prejudicaram o estado palestino, como o "Acordo do Século".

Seu esforço foi reconhecido, e até um monumento em sua homenagem foi erguido em Ramallah, onde fica a sede administrativa do governo palestino.

"Sabemos muito bem que a nossa liberdade é incompleta sem a liberdade dos palestinos" (Nelson Mandela)

2- Desmond Tutu

Desmond Tutu foi um arcebispo sul-africano que também foi responsável por liderar vários protestos contra o apartheid da África do Sul.

Ele também contribuiu com importantes posturas ativistas em favor da Palestina, escrevendo artigos, cobrando posicionamento de governos em favor da paz na região e pedindo a artistas que não se apresentassem em Israel.

Ele esteve em Jerusalém em 2009, ocasião em que manifestou seu posicionamento em favor da Palestina:

 "O Ocidente se envergonha do Holocausto, como deve ser, mas quem paga por isso? Os palestinos estão pagando", disse ele em entrevista ao jornal Haaretz.

3- Albert Einstein

Um dos maiores físicos da era contemporânea, Albert Einstein chegou a ser uma voz ativa pró-sionista, acreditando que era possível uma cooperação entre judeus e árabes.

No entanto, à medida que partidos israelenses extremistas, como o Irgun, foram adquirindo espaço de destaque, ele se tornou um crítico do estado de Israel e demonstrou isso principalmente em uma carta aberta ao The New York Times.

Einstein chamou o Irgun, um dos grupos paramilitares israelenses, de chauvinista e terrorista e comparou sua visão política à dos nazistas. 

O grupo ficou mais conhecido por seu massacre de Deir Yassin, quando matou 250 civis palestinos desarmados.

4- Mahatma Gandhi

O líder político mais famoso da história da Índia, Mahatma Ghandi tinha uma grande estima pelo povo judeu e por sua luta por autodeterminação.

No entanto, ele não acreditava que isso deveria ser algo no qual os árabes deveriam pagar.

Em um artigo para a revista de sua propriedade, Harijan, Ghandi chegou a afirmar que a Palestina pertencia aos árabes do mesmo modo que  a Grã-Bretanha pertencia aos britânicos e a França aos franceses.

Ele também não achava justo que a Palestina fosse dada aos judeus pelos britânicos, pois os europeus não eram os nativos daquele país.

5- Malcom X

Um dos maiores ativistas negros da história norte-americana, que se converteu ao Islam ao final de sua vida, Malcolm X é lembrado não apenas pela luta contra a opressão dos negros, mas também pelo suporte à causa da Palestina.

Ele foi o primeiro líder afro-americano a denunciar os danos causados na Palestina e a denunciar o colonialismo sionista.

Malcolm chegou a escrever artigos de jornais em que ele compara o drama sofrido pelos palestinos com o que os africanos viveram na mão dos colonizadores europeus:

"o argumento sionista para justificar a actual ocupação da Palestina Árabe por Israel não tem qualquer base inteligente ou legal na história...nem mesmo na sua própria religião." Escreveu Malcolm para a The Egyptian Gazette, em 1964.

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